DIEGO ME ENSINOU A BEIJAR E A TOCAR ONDE NÃO DEVIA


Meu nome é Gustavo Soares. É meu nome verdadeiro. Não mudei o nome das pessoas. Não mudei também nem mesmo os lugares. Tudo aconteceu como vou contar.

Na época, eu tinha 11 anos. Morava ainda em Vitória, no Espírito Santo, num bairro chamado Santa Cecília. A rua era boa de morar: poucos carros, algumas árvores, as casas eram num padrão mais ou menos de classe média. Eu morava lá desde que nasci. Todos os vizinhos me conheciam e eu era amigo da maioria dos outros garotos da rua; brincava com eles, brincava com os brinquedos deles e eles brincavam com os meus, ia nos aniversários, frequentava a mesma escola, jogava bola e trocava figurinhas dos álbuns de futebol. Coisa normal de garoto. Mas eu era amigo principalmente de Diego. Naquele tempo, ele era um dos garotos mais crescidos. A gente costumava dizer que ele "já parecia um homem", mas não era verdade. Ele parecia um adolescente já, não pela altura, que ainda era de uma criança, mas pelo porte físico. Tinha uns braços bem-feitos, os músculos um pouco saltados, coxas grossas, um rosto já sério. Era loiro. Tinha olhos verdes bonitos e cabelos compridos que chegavam até o começo dos ombros. Possuía, já naquela época, o que meu pai, um tanto preconceituoso, dizia que era "munheca quebrada". Ele era um pouco afeminado, mas ninguém se importava muito com isso, não os garotos.
Eu era um moleque normal, de 11 anos. Cabelos pretos, magro, altura comum, o começo de uns pelos pubianos quase imperceptíveis. Eu era quem andava mais com ele.
Certo dia, já no final do ano, era sábado e eu estava em casa, no quarto, provavelmente fazendo alguma coisa da escola, quando Diego chegou lá me chamando pra ir lá na casa dele "ver uma coisa". Perguntei a minha mãe se podia ir e ela disse que sim mas eu tinha que voltar logo. Eu concordei, animado, porque Diego normalmente me mostrava coisas interessantes, como alguns jogos novos, uns álbuns e uns brinquedos bacanas que os pais e tios dele traziam dos EUA quando viajavam.
Ele me disse que os pais dele tinham saído e eu hesitei em ir porque Tia Silvana, mãe dele, não gostava que os meninos fossem lá na casa dela quando ela não estava porque sempre quebravam ou sujavam alguma coisa, mas ele disse que ia ficar tudo bem. Então eu fui.
Diego estava superanimado, sorrindo bastante e me contando que eu ia achar super legal, ia querer fazer sempre. E eu, claro, fiquei bastante curioso.
Aí quando chegamos lá na casa dele, Diego me levou até o quarto dele: um ambiente bem claro, com paredes pintadas de branco, a cama encostada na parede, os brinquedos numas caixas, e um tapete bem no meio do quarto, que era bastante amplo. Eu fiquei parado no centro do quarto, esperando. Naquele dia, eu estava vestindo uma bermuda normal, bastante leve, com o tecido parecido daquelas bermudas com estampas de praias, que normalmente os surfistas usam hoje. Vestindo por baixo uma cueca slip normal por baixo, e por cima uma camisa de algum desenho animado. Diego estava quase vestido do mesmo jeito, só que usando uma bermuda preta samba-canção que, por ser do pai dele, estava quase nos joelhos.
Eu perguntei o que é que ele tinha pra mostrar. Ele me mandou chegar mais perto dele, mais perto e mais perto, e eu odeci. A casa toda estava silenciosa. Só o som das nossas respiração, a dele estava pesada, a minha, normal. Chegamos mais perto um do outro até quase os nosso narizes se tocarem e aí ele me beijou. Só encostou a boca na minha. Mas eu, com o susto, me afastei e perguntei o que era aquilo, se ele era bixa, que menino não podia fazer isso com outro menino não, só com menina, era isso que meu pai tinha me contado e era o que eu via por aí.
Mas Diego me disse que não era nada disso. Ele disse que todo mundo começava assim, que aprendia assim, e que eu ia achar super gostoso. Eu já tinha visto um casal se beijando na rua, e via em alguns filmes um casal se beijando e gemendo e aí eu terminei por me aproximar do Diego, interessado. Nós nos aproximamos e ele me beijou, e senti o toque molhado dos lábios dele em cima dos meus, mexendo um pouco eles e eu acompanhando até que ele começou a pôr a língua e eu me afastei. "Não, isso é nojento", eu disse. Mas ele me puxou. Eu fui. E ele me pediu pra abrir a boca e eu abri. E o beijo aconteceu. Ele colocava a língua dentro da minha boca e o sabor dele e dos lábios dele dentro dos meus foi gostoso, o movimento de nossas bocas me fez sentir arrepios na nunca e a sentir pela primeira vez uma sensação estranha no meu pau.
Diego começou a alisar meus braços e eu os dele e a gente começou a ficar sem fôlego. Aí nos separamos.
Ele disse: "Gostou?"
Eu disse que sim.
Ele falou: "Tenho um negócio pra te mostrar. É mais gostoso que isso."
Cocei meu pau, que estava meia bomba ainda. Ele chegou perto de mim e colocou a mão sobre a minha bermuda. E, novamente, eu me afastei. "Isso é errado". Mas ele me puxou de novo. E me disse pra colocar a mão nele. Eu coloquei. O pau de Diego estava exatamente como o meu, e eu me senti estranho por colocar a mão ali, ao mesmo tempo que estava gostando dele segurando o meu.
Ele me disse "Faz exatamente o que eu fizer. Tu vai ver como é gostoso."
Aí ele começou a alisar o meu pau e minhas bolas por cima da cueca mesmo. Alisar e a puxa pra cima e pra baixo. Eu arripiei inteiro, e abri minha boca. Aquilo era gostoso, eu sentia vontade de mijar, mas era algo diferente. Era gostoso e bom. Era igual a quando eu me esfregava na cama, só que melhor. Muito melhor.
Diego sussurrou "Faz em mim também".
E eu comecei a fazer. E ele começou a gemer também.
Nós dois estávamos quentes, de olhos fechados e gemendo, a boca aberta, o corpo quase se curvando, aquela sensação boa no pau e nas bolas. A mão de Diego era leve e boa, experiente, e fazia tudo certo. Eu ainda era desajeitado, mas, quando eu abri os olhos, vi que ele estava gostando. E ver aquele garoto bonito, louro, aqueles lábios rosados bonitos, a língua brilhando, aquela testa franzida de prazer me deu mais tesão ainda e eu o beijei. Ele se assustou mas retribuiu o beijo. E aumentou a rapidez na mão. Eu fiz a mesma coisa. E a gente continuou se beijando. Era bom demais. Era gostosa demais essa descoberta. O corpo parecia estar pegando fogo, a nuca sempre arrepiada, aquela sensação de prazer no pau, o atrito da cueca e da bermuda nele e em mim, aquela mão pequena cabendo perfeitamente o tamanho do pau e das bolas.
E aí de repente Diego parou de beijar e gemeu alto. Foi quase um gritinho. O corpo dele tremeu um pouco e deu uns espasmos, quase se dobrando, e ele parou de fazer em mim e eu parei de fazer nele, pensando que tinha feito algo de errado.
Mas ele disse, com a voz na garganta, "Continua. Continua." E eu continuei até ele parar de se mexer. Depois, ele recomeçou a fazer em mim, mais forte e mais rápido e, segundos depois, veio aquela vontade de mijar que não era mijar, aquele calor dentro do pau, os músculos da perna enfranquecendo e da barriga se torcendo. E aí senti meu pai como se expulsasse alguma coisa, mas sem sair nada, a cabeça dura e rígida, o pau meia bomba ainda, aquela coisa gostosa do primeiro gozo sem porra, só a sensação. O calor, os gemidos, Diego me beijando e não parando de passar a mão ali.
Me lembro ainda hoje desse dia e ainda fico excitado ao me lembrar.
Depois disso, nós nos olhamos e prometemos fazer isso mais algumas vezes.
Ele me pediu para não contar a ninguém. Eu concordei.
E não contei até me tornar adulto.
Naquela mesma noite, eu me esfreguei na cama pensando em Diego. Esfreguei meu calção pensando nele e naquilo. Eu queria de novo. Queria.
Se tive ou não tive, você vai descobrir depois.



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